Gritaria
Não me venha com gritaria
Foi você quem quis assim
Afastou-se dos sorrisos e das histórias que eu tinha para contar
Nem contou estrelas
Nem passeou na feira
Nem ficou acordado até amanhecer
A jogar conversa fora.
Não mostrou seu novo allstar
Não leu seu último poema
Não aceitou nem recusou.
Afastou-se disfarçadamente
E achou que eu não ia perceber.
Percebi
E o odiei por isso.
Por isso sim
E por mais um pouco
E por muito mais.
Agora tua gritaria me cansa
Me ensurdece
Me entedia
Me transborda.
Tua gritaria me aborrece.
E me envaidece.
Mas que boba sempre fui.
E agora?
Agora tanto faz.
Grite o quanto não quiser.
Eu não vou escutar.
Não me venha.
Porque eu não vou.
Ariadne Catanzaro
6 Comments:
eita, q agora baixou o gênio, e a menina me apareceu com uma penca de poesia, hehe. eu, particularmente, não gosto de poesia, e também não gosto de borboletas. mas, veja você, fiz recentemente uma poesia sobre borboletas, hehe. vê, é zuação no entanto - http://www.literar.org/text/5tsghmm2x
abs.
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muito bom o poema
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