Recebi por email, e divulgo aqui no blog.
Ariadne
Matéria Jornal Extra RJ
"É filme brasileiro, tá?"
Essa história me foi contada por uma grande amiga. Querendo pegar um cineminha, ela se dirigiu ao Cinemark Dowtown, na Barra. Como o filme que procurava esgotou-se, resolveu assistir ao longa de Jorge Furtado "Saneamento básico", que era o único com horário minimamente próximo.
Assim que pediu os ingressos, ouviu da bilheteira: "É filme brasileiro, tá?"
Sem entender a frase, resolveu perguntar o porquê de tal alerta. Segundo essa minha amiga, a simpática senhorinha da bilheteria afirmou que essa era uma recomendação da direção do cinema.
Ou seja: antes de deixar o espectador "fazer a besteira" de ver um filme nacional, o multiplex teria como regra informar ao cliente a procedência da fita a ser assistida. Agora, eu pergunto: qual seria a razão disso? Os filmes nacionais são tão ruins assim? E você, leitor, fica chateado quando chega a um cinema e só tem ingresso para filme brasileiro?
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Este tipo de atitude não pode passar em branco. Vamos inundar a sessão "FaleConosco" do site do Cinemark cobrando explicações sobre o ocorrido.Não podemos ficar de braços cruzados, assim fica fácil alegar que cinemabrasileiro não tem público se para assistí-lo o público tem que ultrapassara barreira da "senhorinha simpática da bilheteria".Eu já enviei minha mensagem e acho que aqueles ligados a AR e outrasassociações de classe, cineclubes e todo o profissional, torcedor ouespectador de cinema nacional deve fazer o mesmo.
Segue a mensagem encaminhada para o site:
Prezados Senhores,
Sou cliente das salas desta rede em Porto Alegre/RS. E quero manifestar meuprofundo descontentamento com a matéria veiculada no Jornal Extra do RJ eamplamente divulgada pela internet, onde uma espectadora ao comprar ingressopara o filme "Saneamento Básico - O Filme " de Jorge Furtado, foi alertadasobre o fato de ser "filme nacional".
Como cineasta me sinto ofendido edeixo claro que a partir de hoje não pretendo mais freqüentar este ambienteque de maneira torpe desrespeita nossa cinematografia. E ajudarei no que forpreciso para divulgar a atitude indicada pela direção desta empresa.
Atenciosamente,
Alex Sander de Oliveira